LIBELINHA

Libelinha breve,

luzindo elegância,

revolteia incerta,

é um cibinho, um cisco,

um papel de lustro,

é uma transparência,

é uma chôina viva,

cintila na prata

de água cristalina,

jogando escondidas

na verde cortina

da folhagem fresca,

faísca na tarde

estremecendo a sesta…

rodopia e segue,

vai num corrupio,

na curva do rio

perdi-a de vista…



José Eduardo Rodrigues - Amieiral – Rio Pinhão-Agosto de 1994

ARCO 2010

Bienal de cerveira 2009

EXPOSIÇÃO NO CENTRO CULTURAL DE CHAVES